Foi Amor - Por: Marcos A. Junior [Dezembro Especial #25]

Olá meus jovens leitores, tudo bem com vocês? Vamos conferir mais um texto escrito pelo Marcos A. Junior?

Um questionamento vive eternamente rondando as mentes dos amantes passivos e ativos por todo o mundo: “Será que é amor?”. 

Essa é uma dúvida cruel para qualquer um que está envolvido, ou pretende envolver-se, em um relacionamento afetivo mais sério. Voltando ao princípio, na definição mais básica desse sentimento, encontramos um clichê bastante conhecido por todos. “Amor é a forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais”. 

Amor, em sua essência, é isso. Porém, muitas pessoas questionam sobre os próprios sentimentos, “Será que é amor?”. Na teoria, começamos a nos perder no exato momento no qual duvidamos do que sentimentos. No exato instante em que questionamos o que sentimentos. O amor é um ato involuntário, arrebatável, inconsciente, inesgotável. 

É óbvio que tais definições são frutos de pesquisas em sites de busca e pensamentos de filósofos inexperientes. Por mais que tentemos, nenhum sentimento pode ser definido em palavras. Nenhum. A dor pode ser grande, mas nos faltará vocabulário para defini-la. 

O amor, em qualquer uma das suas fases, paixão, encanto, companheirismo, realidade e amor propriamente dito, apresenta-se sem diagnóstico prescrito. Tal sentimento é composto por fases que relacionam-se com as fases de desenvolvimento dos próprios indivíduos. Impreterivelmente, todos as relações são formadas por fases. Nem aqueles casais perfeitos, que passam anos e anos juntos, vivem sem enfrentar tais fases. As coisas já foram bastante difíceis. 

As brigas já estiveram presentes no dia a dia. O fim já esteve bem próximo, mas a união de todas as fases marcaram presença nas lembranças e fizeram com que o sentimento vivo entre os dois fosse mais forte. É desse ponto que identificamos quando realmente é amor ou não. Vivemos em uma sociedade onde o mais nobre dos sentimentos foi prostituído.

As pessoas sem coração utilizam-se de tal grandiosidade para converter seus desejos mais sádicos em projeções ilusórias. Por isso, a dúvida tão frequente na cabeça das pessoas. Será que realmente é amor? As pessoas erram e sempre vão errar. As situações mudam e sempre vão mudar. A vida é curta. Temos pouco tempo para gastar com perguntas tolas. 

Então, aproveite o seu amor, qualquer que seja a fase em que ele esteja. Porque no fim da vida, o tempo verbal vai mudar e a sua interrogação irá transformar-se em uma exclamação, foi amor!

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