Olá leitores, tudo bem com vocês? Atendendo aos pedidos da leitora
Carol Martins, o tema de hoje será raiva.
Todo esse envolvimento é natural, quando as ações
de terceiros não condizem com o próprio pensamento. Porém, muito diferente do
que as pessoas acreditam ser, a raiva não é tão inofensiva assim. Na maioria
dos casos, a raiva é o início de preconceitos maiores. Analisando o assunto por
apenas alguns minutos, podemos visualizar que o racismo, a intolerância sexual
e todos os outros tipos de crimes são originados inicialmente pela raiva. Talvez
a minha ponderação possa ser mal entendida, porém, não podemos negar que,
superficialmente, a raiva parece inocente.
Tal acesso é apenas o desenvolvimento
de antipatia por algo, ou alguém, que fez gerar, previamente, sentimentos ruins
em nossas mentes. As situações da vida
são facilmente capazes de reproduzir a fúria e a insatisfação em nosso
interior. É natural que tais reações intrínsecas tomem conta dos nossos olhos e
as situações fujam um pouco à normalidade, porém, para tudo existe um limite. A
raiva, por si só, é incapaz de gerar destruição, seja ela física ou
psicológica. No mais íntimo do pensamento, a raiva é apenas uma reação mental
automática às ações contrárias ao nosso entendimento.
Na maioria das vezes,
possivelmente controlável. Assim como todos os comportamentos dos seres
humanos, a raiva também segue uma rotina. Quanto mais você tem, mais você terá.
É como se o peito permanecesse acostumado a manter a negatividade sempre
presente em seu interior.
Mudar tais atitudes não é uma tarefa fácil. Nenhuma
mudança é tão simples assim. Mudar é um processo contínuo e doloroso, pois nos
tira da zona de conforto. Porém, as metamorfoses são necessárias no processo
evolutivo. Do ponto de vista pessoal, mudar, para melhor, faz parte do
desenvolvimento humano. Apesar de todos esses benefícios notáveis, admito que é
realmente muito complicado aceitar alguns comportamentos totalmente divergentes
do nosso próprio ideal.
É engraçado escrever, com tanta tranquilidade, sobre
algo que, há alguns anos atrás, causava uma terrível devastação em minha personalidade.
Notícia boa! O meu método simples de reagir, e tudo o que falei sobre não ser
tão proveitoso viver com tais sentimentos viciosos, dá certo.
A raiva,
normalmente, vai diminuindo, proporcionalmente, com o passar do tempo. Esse é
um dos benefícios agregados às ações do tempo. A experiência nos faz entender que
o respeito para com qualquer opinião, por mais impensável que seja, é
necessário. Não admitir as diferenças de pensamentos e atitudes é uma estupidez
e prepotência gigantesca. Todos tem a liberdade de pensar abertamente da
maneira que lhes convém. É disso que trata-se o livre arbítrio.
A liberdade de
pensar e agir da maneira que lhe é cabível, sem desrespeitar ninguém. Muito
mais evoluído que enfestar-se de toda a negatividade contida em tal ataque de
ímpeto é seguir a vida, independente dos outros e dos acontecimentos
discordantes.
O pensamento conclusivo é que ter raiva é tão natural quanto
respirar, porém, oposto ao objetivo de tal ato fisicamente incontrolável, o
prejudicial permanece incorporado em nós, enquanto o bem é expelido.
Gostou do texto? Comente. Não
gostou? Comente também. Quer ler sobre algum assunto específico? Comente qual e
pode ser que o seu desejo apareça nas próximas postagens. Seus comentários são
importantíssimos para nós.
Adorei esse texto. Falou muito bem sobre esse sentimento tão presente no nosso dia dia, infelizmente. Quando era mais nova tinha vários acessos de raiva, mas com o passar do tempo fui aprendendo a lidar com isso, até porque não leva a ninguém a lugar nenhum e só ficamos com aquele sentimento ruim dentro da gente.
ResponderExcluirParabéns pelo texto!
Beijos.
Olá Naime,
Excluirprimeiramente, obrigado pelo comentário.
E sim, a raiva é em vão, mas a experiência é necessária para que possamos notar isso.
Muito obrigado pelo elogio.
Suas palavras são muito importantes.
Eu acho que o passar dos anos nos leva a um inevitável e bem vindo amadurecimento, é quando percebemos que as coisas nem sempre serão como queremos e o que antes nos levava a níveis altos de frustração e consequente raiva, hoje nos leva a conformidade. Ainda assim, e apesar de ser mais reduzida a raiva vai sempre fazer parte da vida do ser humano, assim como outros sentimentos, a intensidade e a forma como nos afeta é que muda, afinal enquanto nos deixamos transbordar nos momentos felizes e isso vai fazer bem pra gente não podemos fazer o mesmo com a raiva que já faz mal. No texto você diz que “racismo, a intolerância sexual e todos os outros tipos de crimes são originados inicialmente pela raiva” e pra falar a verdade sempre achei que fosse o contrário, por exemplo, quando o ser humano não aceita ou não compreende a opção sexual de outro ser humano, ele fica com raiva daquela situação, então achei que a intolerância é que gerava a raiva (não?). Teu texto é muito bom e me levou a pensar em diversos momentos, é um bom tema pra debate.
ResponderExcluirOlá Lili,
Excluirmuito obrigado pelo comentário.
Sim, esse é um ótimo tema para debate.
Acredito que talvez a forma que expus não tenha conseguido levar ao seu entendimento ou que não fui tão claro quanto quis.
Na verdade, em casos como esses, a raiva está presente em diversas partes. Raiva por não entender a situação do outro, falta de empatia, raiva da diferença, raiva de pensar divergente do que cada um pensa. A questão que você levantou é totalmente válida, mas não é a única.
Espero que tenha entendido.
Obrigado pelo elogio.
Entendi sim. Obrigada ;)
ExcluirDisponha! =D
ExcluirGostei muito do texto. Mesmo achando que sou uma pessoa bem calma dada as minhas condições, não posso negar que as vezes me deixo um pouco nas mãos desse sentimento. Parece meio maluco de dizer, mas eu vivo a minha raiva com vontade. Não gosto de reprimir sentimento, eu acabo sofrendo mais e passo mais tempo com raiva, se eu simplesmente liberar essa raiva (de um jeito saudável, nada de perigoso ou mau) fico livre dela bem mais rápido. Normalmente a raiva passa mesmo com o passar do tempo, mas não e uma coisa muito universal, muitas vezes essa raiva pode ser ampliada e construída para uma coisa muito pior. Muitas vezes vem um entendimento da raiva, mas quando não, acho que o sentimento amarga e vira coisa pior.
ResponderExcluirIsso da um tema gigante de debate e poderíamos ficar aqui falando varias coisas sobre a raiva, a origem dela e o que ela pode gerar. Acho que o tema gera muitas opiniões distintas, porque cada um tem o seu próprio jeito de lidar com a sua raiva.
Olá Camila,
Excluirmuito obrigado pelo comentário e pelo elogio.
Sim, esse assunto gera uma diversidade imensa de pensamentos e sentimentos. Porém, acredito que o "deixar-se levar" pela raiva é o que acaba com qualquer situação.
É muito importante lembrar que você a controla, não o contrário.
A raiva passiva é apenas uma sensação. Raiva convertida em ação é o verdadeiro problema.
Oi Marcos! Seus textos são sempre geniais e nos levam a grandes reflexões!
ResponderExcluirSentir raiva é natural em determinadas situações, o problema é quando a raiva nos cega, nos domina e não permite que se consiga racionalizar, é aí que como você mencionou acontecem os crimes por intolerância. E quanto mais a cultivamos mais poderosa ela se torna sobre nós. O passar dos anos geralmente nos traz mais domínio sobre os sentimentos, inclusive sobre a raiva, ao menos deveria ser assim.
Mas, acredito que raiva quando bem administrada pode trazer benefícios, como quando usamos nossa raiva e insatisfação para modificar algo que não estamos satisfeitos, quando a transformamos em um sentimento agente de mudanças!
Abraços!
Olá Jacqueline,
Excluirmuito obrigado pelos elogios.
É muito importante para mim ter um feedback.
Mais do que isso, é ótimo sabe que algumas pessoas pensam como eu.
Sobre a raiva, sim. Tudo em excesso é prejudicial, até amor.
Cada sentimento tem que ser vivido no equilíbrio.
Muito obrigado pelo comentário.
Muito bom o texto! Ultimamente tenho sentido muito isso, mas na medida do possível tento controlar para não ser insuportável.
ResponderExcluirQueria que você fizesse um com a temática, problemas do ensino médio :) beijos.
Olá Larissa,
Excluirmuito obrigado pelo elogio.
É sempre importante manter o equilíbrio interno.
Problemas no ensino médio? Não entendi bem. Você poderia explicar? Ser mais específica.
Muito obrigado pelo comentário e pela sugestão.
Eu já fui muito calmo , antes da puberdade (maldita seja... rsrsrsr), mas agora tenho algumas irritações. Sempre fico irritado ou estressado , porém isso acontece geralmente com coisas que julgamos "necessários" , mas nunca tomo atitudes quando estou com raiva (pelo menos tento evitar). Seu texto está ótimo, e vou começar a rever as coisas que me levam a ter raiva, e achar o equilibrio tão buscado por todos. Beijos do Wes ^^
ResponderExcluirOlá Wesley,
Excluiré engraçado. Você segue o sentido contrário do que foi exposto no texto. kkkk... É necessário pensar, sempre. Às vezes, ficamos com raiva por besteira. Acredito que isso seja uma perda de tempo. A vida é tão curta para ter raiva de besteiras. Não vale a pena ter raiva, mesmo de coisas "necessárias".
Obrigado pelo comentário e pelo elogio.
Sou uma pessoa um pouco irritável demais as vezes, e fico com raiva com facilidade... Geralmente quando isso acontece procuro me distrair para não deixar que esse sentimento se espalhe. Algo curioso é que quando sinto muito raiva instantaneamente começa uma dor de cabeça fortíssima rsrs então para evitar a dor de cabeça, tento sempre minimizar a raiva quando sinto
ResponderExcluirOlá Thaynara,
ExcluirSituação complicada e um tanto engraçada essa da raiva gerar dor de cabeça.
É até "aceitável". A raiva nasce no pensamento. O pensamento mora na cabeça. Essa é uma ótima maneira de não deixar a raiva assumir o controle.
Lembre-se da sua saúde. kkkkkk..
O ministério da saúde adverte: Raiva trás consequências irreparáveis na cabeça.
Muito obrigado pelo elogio e pelo comentário.
Gente, preciso mostrar esse texto pra minha mãe! Hahaha, o pior da raiva é que quase sempre descontamos em quem não tem nada a ver com isso, né? Mudar é difícil mas como fala no texto, faz parte da metamorfose que essa vida é, devemos arranjar e procurar soluções para nos livrarmos de todos os sentimentos ruins que habitam o nosso ser para uma vida mais plena e feliz. Parabéns pelo texto, muito bem escrito e esclarecedor... faz pensar.
ResponderExcluirOlá Luíza,
Excluirseu comentário é muito verdadeiro. Sempre descontamos em quem não tem nada a ver com o que nos fez ter tal sentimento. Mudar é complicado demais, porém, é necessário. Achar soluções é imprescindível.
Muito obrigado pelos elogios e pelo comentário.
Se puder, mostre à sua mãe mesmo. É importante.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMarcos!
ResponderExcluirEm certa parte concordo com você a respeito de a raiva poder trazer algo mais grave, como o próprio preconceito, entretanto, nem sempre a raiva chega a esse extremo.
Podemos sentir raiva de determinadas atitudes ou fatos sem que eles tragam um sentimento mais atormentador, por vezes é uma forma de extravasarmos nosso estresse momentâneo ou uma forma de chamarmos atenções para atitudes que não são condizentes com o que nós pensamos.
O que não podemos é deixar que ela nos domine e que cometamos atos mais impulsivos ou exagerados.
Particularmente quando me vejo em uma situação de raiva, para e penso duas vezes se vale mesmo a pena travar um luta que por algum motivo tolo se torne uma batalha sem necessidade...
“O saber é saber que nada se sabe. Este é a definição do verdadeiro conhecimento.” (Confúcio)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Obrigado pelo comentário!
ExcluirAcredito que esse sentimento é inerente do ser humano, assim como outros. O mais importante é saber lidar com ele e não deixar que ele domine nossas ações, diferenças sempre existirão. Quanto ao preconceito e intolerância, acredito que vai muito além disso... já é um pouco mais complicado.
ResponderExcluir*☆* Sorteio rolando no blog. Participem. *☆*
Obrigado pelo comentário.
ExcluirADOREI O TEXTO E DESEJO MUITO SUCESSO!
ResponderExcluirObrigado Flávia!
ExcluirTexto muito bom!
ResponderExcluirJá fui uma pessoa muito estressada, hoje sei que não vale a pena se estressar por certas coisas. Isso só fazia mal a mim mesma. E é preciso pensar na gente e em quer o bem da gente. Quem nos ama verdadeiramente não vai querer causar sentimentos raivosos dentro de nós. Quem está causando isso merece nossa distância e indiferença.
Obrigado pelo elogio Mariana!
ExcluirStress não leva a nada, a não ser a complicações maiores para quem fica estressado. Não vale a pena!
Obrigado pelo comentário.